Escalar Consultoria Coletiva

O setor de alimentos é um dos mais importantes da economia brasileira. Profissionais de diferentes ramos de negócios veem na área de alimentos um dos mais fáceis de investir e de rápido sucesso. No entanto, a falta de conhecimento técnico e disponibilidade financeira para contratar serviços especializados, por vezes os impede de crescer e até os leva ao fim do negócio. Microempreendedores de uma mesma região, que produzem os mesmos produtos tendem a ter problemas técnicos semelhantes. Através da “consultoria coletiva”, soluções efetivas com base no conhecimento técnico e científico, somados ao conhecimento local e popular, são aplicadas para um conjunto de interessados relativos ao mesmo tipo de produção, viabilizando resultados antes inatingíveis isoladamente, gerando desenvolvimento tecnológico para o grupo, empoderamento do conhecimento, emprego, renda e melhoria nas relações sociais, com uma considerável redução dos custos individuais.
Desenvolvimento de projetos
Não
Problema Social que ele pretende resolver
Um grande número de microempreendedores do setor de alimentos não consegue aprimorar seus produtos ou aumentar a escala de produção, falindo seus negócios devido a dificuldades técnicas simples de resolver. Proprietários do mesmo tipo de negócio apresentam problemas comuns. Pequenos empecilhos como desconhecimento das técnicas de produção, dificuldade na gestão financeira ou do processo, equipamentos inadequados, falhas nas condições de manutenção da higiene e das boas práticas de fabricação, armazenamento dos insumos, logística de distribuição, aquisição das matérias-primas e até mesmo no atendimento às legislações, resultam em maiores custos e perdas, além da redução da qualidade do produto final, podendo até colocar em risco a saúde do consumidor. A consultoria coletiva propõe minimizar este problema, com soluções econômicas e efetivas, desenvolvendo um trabalho em cooperação com a universidade, sendo uma oportunidade de crescimento profissional e contribuição social.
Como funciona o seu negócio
O projeto desenvolve uma estratégia de negócio focada no conhecimento, articulando e conectando múltiplos atores sociais (estudantes, microempreendimentos, organizações associativas, redes ou iniciativas de cooperação) que frequentemente utilizam as mídias sociais e buscam a capacitação. Através de oficinas e workshops de treinamento, os envolvidos são motivados pelo saber e identificam suas necessidades de orientações técnicas, inovações tecnológicas ou mesmo consultorias. Com a aplicação da metodologia de pesquisa-ação (Thiollent, 1986), as pessoas envolvidas de modo cooperativo ou participativo, propõem ações para identificar e resolver problemas de forma criativa, contribuindo com a transformação da sociedade, através de um processo de crescimento orgânico e independente. A multidisciplinaridade da universidade favorece a gestão do conhecimento e a replicação deste modelo, com respeito ao meio ambiente, às condições fisicas estruturais disponíveis e aos desejos dos envolvidos.
Como é o modelo de sustentabilidade financeira do seu negócio?
A união dos produtores e as soluções unificadas permitirão a viabilização econômica e a operacionalização do projeto. As principais receitas vêm dos microempreendedores envolvidos no projeto, que somente juntos são capazes de custear os serviços. A fonte secundária de receitas vem de oficinas e workshops de capacitação, com valores simbólicos, no entanto esta é a principal via de atração de novos clientes. São utilizados espaços públicos para as reuniões, treinamentos ou trocas e também a infraestrutura do Laboratorio de Tecnologia de Alimentos e de parceiros das universidades para o desenvolvimento ou adequação dos produtos alimentícios. Não existem funcionários e os colaboradores (estudantes, professores, profissionais liberais...) são remunerados conforme as atividades realizadas. Não há acervos físicos e o uso intensivo da conectividade, minimiza os custos, promovendo uma maior interação facilitando a divulgação dos eventos ou dos conhecimentos gerados.
Viabilidade financiera
A viabilidade financeira está baseada na soma do poder de investimento dos microempreendedores de um mesmo tipo de negócio; na escala de aplicação das soluções e na equipe técnica formada principalmente por alunos da graduação, orientados por profissionais de vasta experiência e pela sabedoria das pessoas locais envolvidas, portanto, um baixo custo de pessoal, apesar de altamente qualificados. Não há custos relativos a escritório físico e, um serviço de respostas técnicas onde os interessados individuais pagam, via internet, simbolicamente pela informação técnica relativa à necessidade específica do seu negócio também é fonte de receita.
Riscos
O uso das mídias eletrônicas de comunicação e a estratégia de marketing não terem alcance suficientes aos microempresários ou grupos atuantes na área de alimentos, de maneira a não aderirem à ideia, não participarem das oficinas ou não solicitarem os serviços, portanto o não alcance ao publico alvo pode ser um risco para o negócio. Outro risco pode ser a falta de renovação de pessoal ou não haver alunos, professores ou colaboradores em quantidade suficiente para prestar a todos os serviços ou as informações técnicas que podem surgir, uma vez que é preciso muito tempo de pesquisa, estudo e dedicação, enquanto os ganhos serão baixos, devido aos valores quase simbólicos. Os custos relativos aos deslocamentos para as oficinas ou treinamentos podem ser muito altos e, eventualmente haver áreas de riscos onde os colaboradores não se sintam seguros para prestar os atendimentos.
Equipe
Dayani Ribeiro, graduanda de Eng. de Alimentos da UFRJ, Dir. de Gestão de Pessoas da Liga de Empreendimentos e Alimentos, trabalhou com gestão estratégica e educação para empreendedores de alimentos. Ana Lúcia Vendramini, professora, DSc. do Dpto de Eng. Bioquímica UFRJ, coordenou o curso de engenharia de alimentos UFRJ, há 9 anos implementa projetos de tecnologia social (Programa de Extensão Universitária - PROEXT) e coordena o Núcleo de Pesquisa em Ciência e Tecnologia de Alimentos (NPCTA).
Escalada
O projeto é facilmente replicável, uma vez que utiliza uma fórmula simples e colaborativa. A falta de estrutura, com pessoal qualificado e laboratórios equipados pode ser uma dificuldade, mas não um entrave. Portanto, acreditamos que este é um projeto com plena capacidade de crescimento e aplicação ao redor do Brasil.
Qual seu principal objetivo ao participar do Yunus Challenge?
O Yunus Challenge contribuirá com a divulgação do nosso plano de negócio e abrirá uma ampla linha de trabalho cooperativo na área de alimentos, trazendo os estudos de caso para os cursos de graduação e, colaborando com os ganhos econômicos e sociais dos nossos futuros parceiros. Acreditamos que através da construção de caminhos e propostas comuns, focalizados na resolução de problemas técnicos concretos, é que poderemos avançar na inclusão social, no empoderamento e valorização da cidadania.
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hace 7 años

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